sexta-feira, 14 de outubro de 2011


Gabriel Santiago Quintet - Featuring Justin Vasquez - Homem E O Cacau from Gabriel Santiago on Vimeo.

Esse vídeo é uma amostra de uma série de shows em que participei com o Gabriel Santiago Quintet, no Elephant Room em Austin - Texas.
Nesse ano lançamos um DVD com features sensacionais onde vc pode ver também, meu trabalho como diretor em um curta documentário filmado no "Blue Rock Studios", também no Texas.
Clique aqui e veja o documentário. A senha é: bluerock

Visite o site do Gabriel e delicie-se com o que há de melhor na música instrumental contemporânea.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Gabriel Santiago (Austin - Texas)

Com muita honra e alegria, sou - pelo segundo ano consecutivo - convidado pelo grande compositor/arranjador/musico/guitarrista/melhor amigo Gabriel Santiago a vir aos Estados Unidos, Austin-Texas, para produzir uma série de eventos simultâneamente.
No ano passado (2010), gravamos um vídeo clipe em Los Angeles - CA. clique no link e digite a senha: bluerock 
Foi uma experiência incrível. Iremos lançar um DVD pack que contem o vídeo, um show vivo de uma TV local e um "short documentary" - que tive a honra de conceber e dirigir. clique no link e digite a senha: bluerock.

Em 2011 estaremos produzindo um DVD - também ao vivo - das composições de Gabriel para Jazz Orchestra. O projeto é lindo, gravamos no do dia 30 de abril de 2011, foi um sucesso, casa lotada e tudo transcorreu em perfeita ordem.
A orquestra é basicamente composta por integrantes da UT Jazz Orchestra, grupo que compõe uma das disciplinas de doutorado que Gabriel cumpre aqui na Universidade do Texas.
Obras como "Poupée" e "Northeast Impressions" fazem parte do repertório de 6 longas peças que totalizam quase 2 horas de música de extremo bom gosto.
Muito em breve lançaremos o primeiro pack e logo em seguida o segundo.
Aguardem....


 

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Nós somos águias?

Você sabia que a águia é uma ave que possui a maior longevidade da espécie? Ela chega a viver 70 anos. Mas pra chegar a essa idade, aos 40 ela tem que tomar uma séria e difícil decisão:
Por volta dos 40 anos ela está com as unhas compridas demais e muito flexíveis e não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta.
O bico alongado e pontiagudo já se curva. Apontando contra o peito estão as asas  envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas.
Voar virou uma coisa muito dolorosa e difícil!!!
Então, a águia só tem duas alternativas: morrer ou "enfrentar o doloroso processo de renovação" que irá durar uns 150 dias...
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não precise voar por algum tempo. Após encontrar esse lugar, que é muito difícil por todas as dificuldades dela e da natureza, ela começa a bater o bico contra a parede até conseguir arrancá-lo (isso deve doer muito). Daí ela tem que esperar muito pacientemente o bico nascer de novo e com ele, arrancar suas velhas unhas. Quando as unhas começarem a nascer de novo, ela passa então a arrancar as penas; e só depois de cinco meses ela alça seu vôo para a renovação.
E assim, ela passa a poder desfrutar de mais 30 anos de vida.
Pois é, não somos águias, mas a gente precisa se resguardar, passando por um processo de renovação até estar "pronto" de novo e prosseguir.
Sem esquecer de que, pra que esse vôo seja verdadeiramente vitorioso, nós devemos nos desprender das lembranças e sentimentos que nos causaram dor e sofrimento. Somente livres do peso do passado, a gente poderá aproveitar o valioso resultado que a renovação nos reserva pro futuro.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Surpresa mais do que agradável



Queimei a minha lingua!!!
Achei que a idéia do Orchestrion era uma aberração ou loucura de um músico que, na minha cabeça fraca, não tinha mais pra onde ir. Ledo engano...
Postei aqui um texto "sentando a lenha" no projeto que eu subjulgava antes de ve-lo na íntegra. 
Lição aprendida, hj estou com a MAIOR vontade do mundo de assitir de novo o que foi pra mim um divisor de águas. Tem que ser ao vivo, não tem jeito.
Pat entrou no palco com um violão na mão e, já nos primeiros acordes, os pelos da nuca arrepiaram.
Daí pra frente foi uma emoção atrás da outra, mas não vou tentar descreve-las aqui... seria uma perda de tempo pela total impossibilidade.
Enfim, todos que, de uma forma ou de outra tem qualquer envolvimento com a música, deveriam assistir ao Orchestrion Tour de Pat Metheny.
Não há mais nada que eu possa dizer.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Pat Metheny Orchestrion

Ainda não consegui sacar se o Pat pirou de vez, ou se ele está trazendo algo jamais visto e que irá positivamente surpreender a todos. O fato é que, avaliando o teaser do Orchestrion, certa tristeza ou melancolia abateu-se sobre mim ao imaginar que ele, a partir de agora, dividirá o palco com máquinas e robôs, os quais executam o que lhes é préviamente "determinado". 
Onde está a graça disto? 
Só quem for porderá nos dizer. 
Como tenho alguns amigos que já estão com seus ingressos comprados - incluindo eu mesmo (graças ao meu irmão Gabriel Santiago)- com ansiedade, aguardaremos pela resposta que certamente virá.
Agora, coitado do roadie que irá montar e desmontar essa traquitana mundo afora... Nem posso pensar...
















O que será que o impulsionou a levar adiante tamanha "maluquice"?
Quais foram realmente as questões que lhe passaram à cabeça?
Pensando friamente, me pergunto: É mais legal tocar com um robô do que com Lyle Mays?
Será uma questão meramente financeira? 

Contudo, assistindo ao vídeo, percebesse que, apesar da eminete piração, Pat sempre será Pat e ponto final.


Veja o que Pat Metheny diz sobre o assunto: clique aqui

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Relações duradouras...




Por que será que, a cada dia que passa, fica cada vez mais difícil acreditar na longevidade das relações?
Nos dias de hj trocamos "as coisas" com extrema rapidez e facilidade. Um telefone celular, por exemplo: qdo compramos um novo, a gente cuida como se fosse a coisa mais importante do mundo. Demoramos dias pra tirar aquele plastiquinho que protege o display, de hora em hora nos pegamos freneticamente esfregando o aparelho contra o peito para deixá-lo com o mesmo aspecto de quando o vimos pela primeira vez na vitrine da loja e passamos a olha-lo, a cada minuto, como se estivéssemos contemplando uma obra de arte... 
Passadas algumas semanas, já não damos a menor atenção pro "cara". "Nessas alturas" o plastiquinho já foi, os riscos que antes nos deixavam de coração partido já não fazem a menor diferença e passamos a atira-lo nas bolsas ou mochilas, até com certo desdém. 
Será que não é assim que a maioria das pessoas trata das suas relações?
Será que estamos passando a exergar o outro como "coisas"?

Os tempos modernos estão deixando de lado os valores que nós um pouco mais velhos tinhamos como premissa fundamental? 

Os seus avós tiveram qtas relações durante a vida?
Vc já parou pra contar qtas vc teve?
Obs: Leiam abaixo, por favor, o comentário do meu querido amigo Edinho Godoy. Ele sugere uma reflexão interessantemente importante acerca deste assunto.


Quantos casais de amigos vc tem, cuja relação seja tão perfeita a ponto de vc apostar tudo o que tem, na sua mais absoluta convicção, de que eles estarão juntos "até que a morte os separe"? Difícil, não é? São poucos, muito poucos... 
Tenho recebido com triste recorrência, assutadoras notícias de casais incríveis se separando, muitos deles precocemente. Aí dizemos: "Como assim? Eles eram perfeitos juntos? O que pode ter acontecido? camo farão pra viver um sem o outro".

O que pode ter acontecedido é o que está acontecendo com a nossa sociedade. Não estamos preparados emocionalmente para tantas evoluções ou revoluções. Na verdade, estamos todos perdidos e cegos num mundo cada vez mais desconhecido e perigoso.


E como certa vez disse o escritor português José Saramago, com toda a inteligência que lhe é peculiar: "O homem é um bicho de uma asa só, precisa do outro pra voar. Se bater asa sozinho, vai ficar girando em círculo e não sairá do lugar".









domingo, 22 de novembro de 2009

Uma experiência generosamente bela e compartilhada


"Existem mais mistérios entre o Céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia...". Ao assistir o depoimento da Dra Jill Bolte Taylor a respeito de sua experiência acerca de um AVC que sofrera há alguns anos, me veio à cabeça a famosa frase de William Shakespeare.
No entanto, pensando pouco melhor, percebi que a tal frase não tem relação alguma com o caso, já que trata-se de uma questão absolutamente individual, de dentro pra dentro, e que nada tem a ver com o Céu ou a Terra e sim, um mistério que antecede a estes mistérios.


É assutador pensar na complexidade do nosso organismo e suas peculiaridades.

E o nosso cérebro, o nosso processador?



É fascinante constatar a capacidade do homem em desvendar enígmas sobre sua própria existência.

Perca 20 minutos vendo isto e perceba o que ganhou ao invés de perder clicando aqui